2007/06/20

Carros: Mais Que Uma Paixão...

Primeiro carro a motor


Não houve um exacto momento que se possa convencionar como o início desta grande invenção.

Contudo podemos dizer que os primeiros automóveis, que surgiram foram fruto de sucessivas aproximações e adaptações tecnológicas que, gradualmente, se foram desenvolvendo em torno de um objectivo comum: viajar rápido, com comodidade, com mínimo de esforço para os ocupantes e um máximo de segurança.

A auto-locomoção de veículos já havia sido demonstrada em 1769 por Nicolas Cugnot, na França, ao utilizar um motor a vapor para movimentar um veículo.

No entanto, só com a introdução do motor de combustão interna a quatro tempos a gasolina em 1885, inventado por Karl Benz, na Alemanha, é que se começou a considerar a viabilidade de um veículo auto-propulsionado que oferecesse as condições já mencionadas. A patente desta invenção data de 29 de Janeiro de 1886 em Mannheim.

Contudo, apesar de Benz ser creditado pela invenção do automóvel moderno, muitos outros engenheiros, também alemães, pesquisavam simultaneamente sobre a construção de automóveis.

Décadas mais tarde, Henry Ford passaria a fabricar automóveis em série, destacando-se o Ford T, fabricado de 1908 a 1927, cujas vendas ultrapassaram os 15 milhões de unidades.

A invenção

Já no século XVII se idealizavam os veículos impulsionados a vapor; Ferdinand Verbiest, um padre da Flandres, demonstrara-o em 1678 ao conceber um pequeno carro a vapor para o imperador da China.

Em 1769, Nicolas-Joseph Cugnot elevava a demonstração à escala real, embora a sua aplicação tenha passado aparentemente despercebida na sua terra-natal, França, passando a desenvolver-se sobretudo no Reino Unido, onde Richard Trevithick montou um vagão a vapor em 1801. Este tipo de veículos manteve-se em voga durante algum tempo, sofrendo ao longo das décadas seguintes, inovações como o travão de mão, caixa de velocidades, e ao nível da velocidade e direcção; algumas atingiram o sucesso comercial, contribuindo significativamente para a generalização do tráfego, até que uma reviravolta contra este movimento resultou em leis restritivas no Reino Unido, que obrigavam aos veículos automóveis a serem precedidos por um homem a pé acenando uma bandeira vermelha e soprando uma corneta.

Por outro lado, experiências isoladas realizadas em toda a Europa, ao longo das décadas de 1860 e 1870, contribuíram para o aparecimento de algo semelhante ao automóvel actual.

Uma das mais significativas foi a invenção de um pequeno carro impulsionado por um motor a 4 tempos, construído por Siegfried Markus (Viena, 1874).O ciclo de 4 tempos foi utilizado com êxito pela primeira vez em 1876, num motor construído pelo engenheiro alemão conde Nikolaus Otto.

A primeira patente do automóvel nos Estados Unidos da América foi concedida a Oliver Evans, em 1789.

Mais tarde, em 1804, Evans demonstrou o seu primeiro veículo automóvel, que não foi só foi o primeiro automóvel nos EUA, mas também o primeiro veículo anfíbio, já que este veículo a vapor dispunha de rodas para circulação terrestre e de pás para circulação na água.

Usulamente é aceite que os primeiros automóveis de combustão interna a gasolina tenham surgido quase simultaneamente através de vários inventores alemães, trabalhando independentemente: Karl Benz construiu o seu primeiro automóvel em 1885 em Mannheim, conseguindo a patente a 29 de Janeiro do ano seguinte e iniciado a primeira produção em massa a 1888. Pouco tempo depois, Gottlieb Daimlere Wilhelm Maybach, em 1889 em Estugarda, concebiam um veículo de raiz, descartando a típica carroça em função de uma carroçaria específica dotada de motor. Foram eles também os inventores da primeira motocicleta em 1886.

Em 1885 eram construídos os primeiros automóveis no de quatro rodas propulsionados a petróleo, em Birmingham, Reino Unido, por Fredericl William Lanchester, que também patenteou o travão de disco.

E a partir daqui o desenvolvimento foi acontecendo; hoje cada vez mais, os construtores automóveis (muitos deles grandes produtores mundiais resultantes dum período inicial da história do automóvel como Mercedes Benz ou Ford) procuram aliar a tecnologia actual aos processos descobertos á séculos.

Se é certo que os carros de hoje são já muito diferentes e sofreram grandes alterações ao longo da sua história, hoje,espera-se, cada vez mais, que a aposta dos construtores seja ( e deve ser) no fabrico de automóveis menos poluentes, mais económicos e que funcionem com energias alternativas.

Apesar da forte concorrência do mercados asiáticos, cada vez mais presentes, devido sobretudo á globalização e abertura dos mercados, esta nova realidade, não deve ser um entrave, mas sim um incentivo para as empresas desenvolverem novas e melhores alternativas ainda mais ecológicas e competitivas.


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(na sua maioria, os carros possuem travões de tambor/disco)

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