2015/01/23

Mas porque é que não ganho juízo?



"The promises we made were not enough
The prayers that we had prayed were like a drug
The secrets that we sold were never known
The love we had, the love we had
We had to let it go"
(Hurricane)


Coração que não vê, coração que não sente...
O problema é quando ele sente, mesmo que afastado de tudo o que o lembra, de tudo o que o recorda. 

Porque basta apenas um pequeno sopro de vento para recordar o momento... para saber que todo o esforço foi em vão. 


Neste vazio mora apenas aquela recordação. o resto são apenas "cócegas", que tentando de algum modo, apagar a dor....em vão....acabam apenas por "mascarar" a sua verdade, a sua dor, a sua angústia neste pequeno coração.

Que esperança?
Ficar ou partir?
Haverá oportunidade de curar? Haverá solução ou será um caso eternamente perdido?

O futuro ninguém sabe, pois não é nossa pertença. A esperança fica, e é quem nos alenta. 

2013/10/10

Pensamentos de Outono...


- Consigo ler o teu coração. E vou conseguir uni-lo num todo. O teu coração deixará de ser um coração perdido e fragmentado em mil pedaços. Está aqui e ninguém vai poder arrebatar-to. - Tornei a pousar os lábios sobre as pálpebras dela. - Deixa-me aqui sozinho - pedi. - Quero ler o teu coração antes que a manhã chegue. A seguir, dormirei um pouco. 

(O Impiedoso País das Maravilhas e o Fim do Mundo - Haruki Murakami)

2013/09/25

Summertime Sadness...


Não é uma melancolia que me assiste, não é uma dor que me consome, é apenas um reflexo dos dias que correm à velocidade de um tempo que não se reflecte em nada e em coisa nenhuma. É um sentimento de alívio e ao mesmo tempo inquietação, de nervoso miudinho do que aí vêm....é um contentamento descontente. é ao mesmo tempo falta e preenchimento, é tudo e não é nada. mas os dias deslizam nessa melancolia de sentidos e o mundo gira, gira, gira e volta a gira que as voltas que dá são boas de dar...e quando olhas e observas ao certo os teus pensamentos, vês e pensas que é apenas uma tristeza de verão....talvez por acabar; talvez por ir embora,... quem sabe? Não há tempo e tudo volta a começar....

2013/08/05

Im(Possible)




Meu querido blog...não te zangues com a tua "dona". Ela sabe que se têm portado mal neste últimos tempos e que já não escreve tantas vezes como escrevia na altura em que iniciamos esta "jornada" de "vida bela" juntos. Mas quero que saibas que, apesar de tudo, a "dona" te ama muito e que não te esquece. A ausência é apenas uma questão de física porque no pensamento, estás sempre comigo.  Ajudas a mostrar um lado de mim que poucos vêem ou compreendem. No fundo és um  amigo que está em viagem, mas sabes tudo o que se passa comigo. E lá no fundo sabes o porque da ausência destes anos.! Sabes que não têm sido fácil o caminho que percorremos, mas a esperança permanece...e juntos vamos seguindo sempre, com mais ou menos palavras, gestos ou opiniões...vamos seguindo agora e sempre! <3 font="">

I'am the Echelon!



  And the story goes on and on... I'am the Echelon! 

 Acreditar nos nossos sonhos, acreditar que podemos renascer das cinzas depois do furacão, acreditar que cada dia faz a diferença e que podemos fazer a diferença na vida de alguém. Não desistir. A vida é muito curta para deixarmos de fazer e tentar seguir aquilo em que acreditamos.

2012/10/11

Shaken, not stirred...007 - 50 Anos


Pois é,... já passaram cinquenta anos (1962) desde que começou a aventura cinematográfica do personagem de Ian FLeming, James Bond. 
O agente secreto mais sedutor da literatura surgiu em 1953 pelas mãos do autor inglês, que publicou originalmente 12 livros e dois contos, antes de falecer em 1964. 

É certo que o autor não teve tempo para ver o fenómeno crescer, mas a sua obra continuou nos filmes e nos outros autores que se seguiram na escrita das aventuras do agente secreto. Os filmes foram sem dúvida, o catapultar para a fama da personagem. Porque se os livros já eram populares, os filmes trouxeram uma nova dimensão ao personagem. As músicas eternas, as Bond Girls e os Gadjets, Moneypenny, Dr. Q e o chefe M, os martinis são apenas detalhes deste mundo fascinante de James Bond. 

No cinema já teve seis "caras" em 50 anos: Sean Connery (1962–1967;1971;1983),George Lazenby (1969), Roger Moore (1973–1985, Timothy Dalton (1987–1989), Pierce Brosnan (1995–2002)e Daniel Craig (2006 - até ao presente). 

 E são também os vilões inesquecíveis que marcam a vida da personagem: alguns como Dr. No; Goldfinger; Ernst Stavro Blofeld; Jaws; Kamal Khan; Renard... entre outros que dão colorido à acção de James Bond e o tornam irresistível na sua lealdade à sua majestade. 

 Licença para matar e seduzir mulheres bonitas como Ursula Andress, Grace Jones, Honor Blackman, Mie Hama, Diana Rigg, Jill St. John, Jane Seymour, Britt Ekland, Barbara Bach, Lois Chiles, Carole Bouquet, Eva Green, Maud Adams, Denise Richards, Kim Basinger e muitas mais, que se deixam envolver por Bond, James Bond. 

Agora passam cinquenta anos do primeiro filme da saga Dr. No, e mais um novo se estreia. SkyFall é o filme que se segue. Realizado por Sam Mendes (Beleza Americana, Revolutionary Road), o novo filme promete acção, novas bondgirls, um novo Q (que estava ausente nos filmes anteriores) e sobretudo um Daniel Craig cada vez melhor numa personagem que lhe assenta muito bem. Por enquanto fica o trailer, com a promessa do filme quase quase a chegar aos cinemas.....finalmente!!!

2012/04/21

ENSLAVED - MTV Exit Project


Um dos mais degradantes flagelos da Humanidade: A EXPLORAÇÃO E O TRÁFICO DE PESSOAS. (documentário do projecto ENSLAVED - MTV Exit hosted by Jared Leto!) Cada vez que olhamos com "outros olhos" para o que nos rodeia, vemos que a realidade pode ser mais "dura" do que aquilo que achamos ser. Por vezes, pensamos que a nossa realidade é a mais difícil, mas de certo modo, vivemos numa espécie de "bolha social" que não nos permite ver mais além! As "tristes" realidade da exploração e do tráfico de seres humanos acontece todos os dias, em todo o lado! Cada um e todos estamos sujeitos a uma realidade que por vezes queremos ignorar, mas ela existe, tal como os sem número de problemas que fazem parte da realidade de muitos milhões de pessoas em todo o mundo: a fome, as doenças, a perseguição, as mortes, a escravatura, os maus tratos, a violência...entre outras diferentes formas de sofrimento. É certo que sozinhos não podemos pensar que amanhã vamos mudar o mundo, mas se estivermos despertos para estas realidades podemos de certo modo funcionar como uma voz activa para travar estes flagelos. Dar a voz por uma causa!! TIME TO ACT!!

2011/08/03

O "Karma" dos 27...


We only said good-bye with words
I died a hundred times
You go back to her
And I go back to...
I go back to us
I love you much
It's not enough
(...)

We only said good-bye with words
I died a hundred times
You go back to her
And I go back to...

Black, black, black, black, black, black
I go back to
I go back to
(...)


É írónico, que um sentimentos do nosso "presente", da nossa vida seja retratado tão bem na música de alguém a quem, ao escrever estas linhas, tentamos prestar a devida homenagem pelo maravilhoso contributo que deu ao mundo musical.
Dona de uma voz poderosa e fora do comum, assim era ela. A pressão dos problemas, dos excessos, da fama, do mundo foi mais forte, mas a música vive e permanece.
Parece que o "karma" dos 27 fez mais uma vítima!
Descansa agora.

2011/03/09

Nem sei...


Podia dizer tudo e nada...

Podia contar ao promenor a minha alma...

Podia dizer a mágoa que sinto...

Podia.


Podia descrever os bons momentos...

Podia descrever os maus...

Podia dizer os sentimentos que habitam na minha alma...

Podia.


Podia escrever sobre a tristeza...

Podia dizer o que ficou encravado na alma...

Podia tentar mais uma vez...

Podia.


Podia evitar a partida sem sentido...

Podia chorar de raiva pela incapacidade de expressão...

Podia deixar de tentar pensar no que magoa.

Podia.


Podia viver mais...

Podia dizer que não me importo...

Podia dizer que não interessa...

Podia.


Resta saber se seria capaz.

A Marcha dos 40

Não sei se é uma nostalgia, não sei se é uma sensação oca, o que sei é entramos na contagem decrescente para a marcha das alegorias. Ainda é...